O presidente Jair Bolsonaro disse hoje(21) que o comunismo “não deu certo em lugar nenhum do mundo” e que o Maranhão “será libertado dessa praga” do comunismo ao criticar o governador do estado, Flávio Dino, que é do PCdoB(Partido Comunista do Brasil). Bolsonaro estava em viagem ao estado.
Bolsonaro atribuiu o desemprego aos governadores que adotaram medidas restritivas para conter o coronavírus.
“Dizer a todos do Maranhão que perderam seus empregos, não foi obra do governo federal. Quem fechou o comércio, obrigou vocês a ficarem em casa e destruíram milhares de empregos foi o governador do seu estado”, disse.
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| Bolsonaro diz que Maranhão “será libertado dessa praga” do comunismo |
Bolsonaro comparou as medidas adotadas pelos governadores a ditaduras como a da Coreia do Norte, do ditador Kim Jong-un.
“Lá na Coreia do Sul [quis dizer do Norte] é uma ditadura e o ditador não é um gordinho? Na Venezuela também é uma ditadura e não é gordinho o ditador? E quem é o gordinho ditador aqui no Maranhão?”, disse, em meio a gritos de apoiadores, se referindo ao sobrepeso de Flávio Dino.
Nas redes sociais, Dino rebateu as declarações de Bolsonaro e disse que não tem tempo “para molecagens, cercadinhos e passeios com dinheiro público”.
“Bolsonaro anda preocupado com o meu peso, algo bem estranho e dispensável. Tenho ótima saúde física e mental. E estou ocupado com vacinas, pessoas doentes, medidas sociais, coisas sérias. Trabalho muito. Não tenho tempo para molecagens, cercadinhos e passeios com dinheiro público”
Ataque a Lula
“Falando em política, para o ano que vem, já tem uma chapa formada. O ladrão candidato a presidente e um vagabundo como vice”, disse o presidente.
Bolsonaro foi ao Maranhão participar da entrega de ‘títulos de propriedade rural’ pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no município de Açailândia, um dos três onde ele venceu a eleição de 2018 no estado.
